Síndrome de Burnout

O que é Síndrome de Burnout

As glândulas adrenais são parte importante de seu sistema endócrino, que é o responsável pelo controle da sua pressão arterial, ciclo do sono, imunidade, regulação do metabolismo do sódio, do potássio, da água, dos carboidratos e também regulação das reações do corpo humano ao estresse, através de um sistema denominado eixo HPA.

A fadiga crônica com hipoatividade da  supra renal ou ”Síndrome de Burnout” afeta de forma pandêmica a atual civilização, em razão de vários fatores como os descritos abaixo:

  • Medo
  • Estresse emocional
  • Perda do emprego
  • Pressão no trabalho
  • Pressão na escola/ faculdade
  • Pressão financeira
  • Alergia
  • Cigarro
  • Cafeína
  • Excesso ou falta de exercícios
  • Toxinas
  • Relacionamentos amorosos em crise ou rompimentos
  • Perdas de entes queridos
  • Violência urbana
  • Caos Urbano
  • Bullying
  • Preocupações familiares
  • Infecções e internações

O eixo HPA

O eixo HPA é um conjunto complexo de relações e sinais que existem entre o hipotálamo, a hipófise e as glândulas adrenais. Esta relação é uma parte absolutamente indispensável da nossa existência, mas é muito difícil de entender. É um assunto complicado, e a maneira com que as glândulas adrenais, hipófise e hipotálamo interagem uns com os outros tem sido objeto de consideráveis investigações.

Estas glândulas se localizam uma sobre cada rim e são constituídas por duas porções, o córtex e a medula. A medula adrenal secreta as catecolaminas noradrenalina e adrenalina, sendo a principal fonte de adrenalina no corpo. O córtex adrenal secreta três tipos de hormônios: mineralocorticóides (aldosterona), glicocorticóides (cortisol e corticosterona) e androgênios (hormônios sexuais).

Estas glândulas constituem a primeira parte do corpo a ser diretamente atingida pelos efeitos do estresse e nessas situações, passam a funcionar de forma errada, não secretando os hormônios que deveriam. O estado de estresse crônico em sua fase mais avançada ocorre devido à falência parcial da glândula adrenal, o que provoca a diminuição gradativa do cortisol. Como o cortisol equilibra o sistema imunológico, na sua falta, a pessoa fica mais suscetível a inflamações, infecções, alergias, dermatites, dores musculares e articulares.

Sintomas de Síndrome de Burnout

Sintomas mais comuns:

  • Dificuldade em se levantar todas as manhãs, mesmo dormindo bem;
  • Cansaço persistente que atrapalha convívio social, vida profissional e pratica regular de  exercícios
  • Incapacidade de lidar com o estresse – irritação demasiada;
  • Desejos por alimentos sabidamente calóricos pois tende – se a buscar energia de forma inconsciente – e caloria é energia
  • Níveis mais elevados de energia à noite;
  • Sistema imunológico enfraquecido. Baixo poder de concentração

Outros sintomas:

  • Asma, alergias ou problemas respiratórios antes inexistentes.
  • Círculos escuros sob os olhos
  • Compulsão por café e bebidas estimulantes
  • Cansaço extremo após o exercício ou impossibilidade de realizar algum exercício
  • Cansaço extremo após uma situação estressante
  • Dor nas articulações
  • Dor de cabeça crônica, dor lombar e outras dores que não melhoram.
  • Pressão arterial baixa – principalmente se renina/ aldosterona/ adrenalina estiverem baixas também
  • Desejo por alimentos salgados – principalmente se renina / aldosterona estiverem baixas também
  • Baixo desejo sexual em função do cansaço
  • Ganho de peso em função do cansaço e da compulsão alimentar

Quando procurar um médico?

Se você tem sentido dificuldades para acordar, come exageradamente durante a tarde, não demonstra o menor interesse por sexo e se irrita com facilidade, talvez seja a hora de procurar ajuda. Síndrome de Burnout ocorre devido à exposição prolongada ao estresse do trabalho, estresse emocional ou doença crônica. Testes hormonais podem ajudar no diagnóstico, mas as queixas clínicas são de extrema importância no diagnóstico.

O diagnóstico da Síndrome de Burnout

O diagnóstico é fundamentalmente clínico. Os exames auxiliam de forma importante a quantificar alterações hormonais e deficiências nutricionais quase sempre presentes nesta Síndrome.

Referências:
http://www.robertofrancodoamaral.com.br/blog/envelhecimento/fadiga-adrenal#sthash.gJ10Auao.dpuf

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