Modulação Hormonal

Sempre se ouviu dizer que, na menopausa, a mulher precisa de estrogênio, quando, na verdade, o hormônio que mais se reduz nessa fase é a progesterona. Até bem pouco tempo também se pensou que o tipo de hormônio disponível no mercado para modulação hormonal fosse igual aos hormônios endógenos (produzidos pelo organismo humano), mas já se sabe que eles são, apenas, parecidos.

A produção de hormônios pelo organismo humano começa a decrescer após determinada idade e, nas mulheres, além de determinar o fim dos ciclos reprodutivos, também produz uma série de sintomas desagradáveis. Trata-se do climatério, período que antecede a menopausa, e da menopausa, propriamente dita.

Como o organismo funcionava perfeitamente até os níveis de hormônios começarem a cair, os adeptos à modulação hormonal acreditam que , mediante um suprimento extra de hormônios é possível continuar mantendo a sua vitalidade, sem sintomas desagradáveis.

Polêmica

A polêmica é porque, em vez de os laboratórios produzirem hormônios iguais aos produzidos pelo organismo humano, fizeram um produto “parecido”.  

O hormônio “parecido” ocupa o lugar do endógeno, prejudica o organismo e acaba, até mesmo, impedindo que o próprio hormônio endógeno desempenhe suas funções. Depois que esses hormônios “parecidos” começaram a ser usados, as mulheres começaram a enfartar mais e a ter mais câncer de mama. Coincidência? Não! Grandes e sérios estudos têm sido realizados sistematicamente para verificar os riscos oferecidos pela modulação hormonal, feita com esses hormônios “parecidos”, comprovando que ela tem aumentado os riscos de câncer de mama e de doenças cardiovasculares, entre outras.

O novo tratamento - sem riscos

Atualmente existe a produção de hormônios com estrutura molecular idêntica à daqueles produzidos pelo organismo humano. Estou falando de “hormônios bioidênticos”. Se você está pensando que, porque são produzidos em laboratório, os “hormônios bioidênticos” também podem ser prejudiciais, engana-se! O fato de uma substância ser produzida em laboratório não significa que ela é ruim assim como o fato de ser natural não significa que é boa. No caso dos hormônios, o que caracteriza a bioidentidade é a estrutura molecular idêntica à do hormônio produzido pelo organismo humano. Isso é o bastante. Para o nosso organismo, também não interessa onde o hormônio foi produzido, desde que ele seja idêntico ao original. Esse é o ponto que a mulher precisa entender para poder argumentar com o seu médico e evitar expor-se a riscos desnecessários.

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